Os mecanismos de combate a toda e qualquer violência contra as mulheres e estudos sobre esse tipo de crime no DF foram os temas do “I Seminário da Rede de Enfrentamento às Violências contra Mulheres”, nessa quarta-feira (28), em Ceilândia.
O campus da Faculdade IESB na cidade recebeu alunos, membros da sociedade civil, e autoridades para discutir direitos, garantias e formas de prevenção à violência doméstica e familiar. A escolha de Ceilândia não foi por acaso – trata-se da região administrativa campeã no ranking de crimes de violência doméstica, estupros e feminicídios, segundo a Secretaria de Segurança Pública.
Outro dado levantado pela chama a atenção: nos crimes de feminicídio registrados no DF, 78% das mulheres sofreram as agressões dentro de casa. Presente ao seminário, a subsecretária de Políticas para Mulheres, Raíssa Rossiter, destacou que não é fácil combater essa realidade.
“Enfrentar esse tipo de violência não é esforço de um ente só. Mas de uma articulação. Poder Executivo, Judiciário, Polícia, área de Saúde, sociedade civil, todos devem contribuir. Dessa forma, construiremos um futuro melhor para as mulheres”, afirmou.
“Esse aqui é um espaço de saber, de reflexão, que deveria ser replicado em outras escolas. Esse seminário vai contribuir para o fortalecimento da rede de enfrentamento à violência contra a mulher”, disse a Secretária Adjunta de Políticas para Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos da Sedestmidh, Joana Mello.
Em seguida, ela citou os 17 equipamentos, a Casa da Mulher, a Casa Abrigo, e demais unidades da Sedestmidh que atendem a mulher brasiliense.
Parceiros no enfrentamento
O evento, que integrou o calendário “Brasília de todas as Mulheres” nesse mês de março, também se ateve à prevenção e à legislação sobre esse tipo de crime. A delegada-chefe da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM), Sandra Gomes, o juiz do TJDFT Ben Hur Viza e a Subsecretária de Políticas para Crianças e Adolescentes, Perla Ribeiro, foram alguns dos palestrantes.
O “Projeto Lidera”, criado pela DEAM, foi apresentado ao público pela delegada. Com ele, a Polícia Civil tem empoderado lideranças comunitárias para difundir conhecimentos e explicar como funciona a lei a toda comunidade das regiões em que moram.
Por Rafael Secunho
Os mecanismos de combate a toda e qualquer violência contra as mulheres e estudos sobre esse tipo de crime no DF foram os temas do “I Seminário da Rede de Enfrentamento às Violências contra Mulheres”, nessa quarta-feira (28), em Ceilândia.
O campus da Faculdade IESB na cidade recebeu alunos, membros da sociedade civil, e autoridades para discutir direitos, garantias e formas de prevenção à violência doméstica e familiar. A escolha de Ceilândia não foi por acaso – trata-se da região administrativa campeã no ranking de crimes de violência doméstica, estupros e feminicídios, segundo a Secretaria de Segurança Pública.
Outro dado levantado pela chama a atenção: nos crimes de feminicídio registrados no DF, 78% das mulheres sofreram as agressões dentro de casa. Presente ao seminário, a subsecretária de Políticas para Mulheres, Raíssa Rossiter, destacou que não é fácil combater essa realidade.
“Enfrentar esse tipo de violência não é esforço de um ente só. Mas de uma articulação. Poder Executivo, Judiciário, Polícia, área de Saúde, sociedade civil, todos devem contribuir. Dessa forma, construiremos um futuro melhor para as mulheres”, afirmou.
“Esse aqui é um espaço de saber, de reflexão, que deveria ser replicado em outras escolas. Esse seminário vai contribuir para o fortalecimento da rede de enfrentamento à violência contra a mulher”, disse a Secretária Adjunta de Políticas para Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos da Sedestmidh, Joana Mello.
Em seguida, ela citou os 17 equipamentos, a Casa da Mulher, a Casa Abrigo, e demais unidades da Sedestmidh que atendem a mulher brasiliense.
Parceiros no enfrentamento
O evento, que integrou o calendário “Brasília de todas as Mulheres” nesse mês de março, também se ateve à prevenção e à legislação sobre esse tipo de crime. A delegada-chefe da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM), Sandra Gomes, o juiz do TJDFT Ben Hur Viza e a Subsecretária de Políticas para Crianças e Adolescentes, Perla Ribeiro, foram alguns dos palestrantes.
O “Projeto Lidera”, criado pela DEAM, foi apresentado ao público pela delegada. Com ele, a Polícia Civil tem empoderado lideranças comunitárias para difundir conhecimentos e explicar como funciona a lei a toda comunidade das regiões em que moram.
Por Rafael Secunho