Exposição Memórias Femininas segue até 30 de maio no Senado
Brasília (22/4/2015) – Mulheres pioneiras e suas netas e bisnetas participaram na terça-feira (21), no Salão Negro do Senado Federal, de desfile de roupas dos anos 60, para lembrar da época da construção de Brasília, marcada por muito trabalho e muita luta. O evento fez parte das comemorações dos 55 anos da capital federal.
Realizado com apoio da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos (Semidh), o desfile foi organizado por Tânia Fontenele, assessora da Semidh e curadora da exposição Memórias Femininas da Construção de Brasília, que segue no mesmo local até dia 30 de maio.
As pioneiras guardam parte história da consolidação de Brasília. Gisele Santoro, dançarina, coreógrafa e professora universitária, a segunda a desfilar, integrou o grupo de professores que se demitiram da UnB em 1964 em resposta ao autoritarismo implantado pelo regime militar.
Mestre de cerimônias do desfile, Cleusa de Oliveira Menezes Sena trabalhava, em 1957, com o marido à frente da rádio comunitária que fundaram na então Cidade Livre. A rádio divulgava música, serviços e ajudava a localizar pessoas a pedido dos parentes que chegavam para trabalhar na Nova Capital.
Exposição – Realizada com o apoio da Semidh, da Procuradoria Especial das Mulheres do Senado Federal e da bancada parlamentar feminina, a exposição Memórias Femininas da Construção de Brasília pode ser visitada até o dia 30 de maio.
Até lá, serão realizadas várias atividades relacionadas ao resgate da memória feminina na construção de Brasília. Dia 13, haverá o Chá de Memórias; dia 20, debate sobre “Brasília, Patrimônio histórico, uma nova maneira de olhar o futuro”; dia 23, mais um debate, desta vez sobre “Brasília, 55: a mulher e a realidade”; e dia 29, lançamento do catálogo da exposição.
Ascom Semidh
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