Cerca de 60 servidores das administrações regionais do Distrito Federal participaram do curso “Desconstruindo Preconceitos”, promovido pela Coordenação de Diversidade da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos (Sedestmidh) e a Administração do Cruzeiro e Sudoeste-Octogonal, na tarde desta sexta-feira (11), na Biblioteca Pública do Cruzeiro.
A Secretária-Adjunta da Mulher, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Raissa Rossiter, fez a abertura do evento e deu as boas-vindas aos curcistas. Ela reiterou que a pasta está disponível para as discussões de diversidade. “A Secretaria está à disposição da sociedade civil para debater cada vez mais essas questões e nosso compromisso é fazer um Distrito Federal igualitário e justo para todos”.
O objetivo da formação é preparar agentes públicos para o atendimento da população LGBT. Entre os temos abordados, estão os conceitos de gênero e orientação sexual, os avanços da luta LGBT ao longo dos anos como a legalização do casamento civil, adoção de crianças por casais homoafetivos e inclusão da companheira ou companheiro nos benefícios dos planos de saúde.
O curso foi ministrado pela assessora da Coordenação de Diversidade, Paula Benett, que liderou o debate em torno dos assuntos, desconhecidos de parte dos participantes. Um dos temas que proporcionou entendimento a muitas pessoas foi a diferença de conceitos entre gênero e orientação sexual.
Paula explicou a diferença. “O gênero é o que eu sinto que sou, independente de haver nascido do sexo masculino ou feminino, é quando eu me olho no espelho e me identifico com aquilo que nasci ou não me identifico. Orientação sexual é para qual ser eu olho e sinto afetividade”.
O coordenador de Diversidade da Secretaria, Flavio Brebis participou do evento e destacou a importância de promover formação sobre as necessidades e demandas da comunidade LGBT. “A palavra desconstruindo significa reaprender, reaprender o respeito a qualquer pessoa e, como servidores, nós temos o dever de saber isso”.
O evento contou com a participação dos grupos da sociedade civil BastaHomofobia, Mães pela Diversidade e representantes da Universidade de Brasília.