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Maria da Penha ONLINE Governo do Distrito Federal
26/07/16 às 18h47 - Atualizado em 29/10/18 às 11h14

Subsecretaria e OAB promovem debate no Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha

 

A Subsecretaria de Igualdade Racial do Distrito Federal e a Subcomissão Luiz Gama, da Subseção da OAB Taguatinga, promoveram uma mesa de debates em comemoração ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, nessa terça-feira (25), em Taguatinga. Ao abordar o tema “A mulher negra como símbolo de resistência”, as debatedoras destacaram a importância histórica de mulheres negras para o desenvolvimento da sociedade brasileira e da América do Sul, Central e Caribe.

A Coordenadora de Políticas de Igualdade Racial do Governo de Brasília, Janaína Bittencourt relembrou a importância de mulheres para a história nacional, como a escritora Carolina Maria de Jesus e da professora universitária e militante, Lélia Gonzáles. Ao citar a luta feminina e sua trajetória familiar, Janaína destacou a importância da educação familiar e estatal no combate ao racismo. “Todo mundo sabe que a gente sofre racismo desde a infância. (…) A educação, principalmente dentro de casa, mostra que o problema não está com você, está na sociedade”.

Um dos pontos altos do evento foi a exibição do documentário “Carolina, outras faces”, um documentário de curta-metragem que relaciona a história da escritora Carolina Maria de Jesus com a trajetória de vida de duas reconhecidas militantes do movimento negro no Distrito Federal, Josefina Serra e Maria das Graças Santos.

O evento marcou o início da parceria entre as duas entidades na discussão de políticas para a população negra e combate ao racismo. Representantes da Subsecretaria de Igualdade Racial e da Subcomissão Luiz Gama, da Subseção da OAB Taguatinga, assinaram um protocolo para a promoção de atividades sobre igualdade racial. Os debates e oficinas serão realizados a cada dois meses.

Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha

O 25 de julho foi instituído em 1992, após o I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-caribenhas, em Santo Domingo, na República Dominicana. No Brasil, a data homenageia Tereza de Benguela, líder do Quilombolo Quariterê, que abrigava mais de 100 negros fugidos de engenhos de açúcar, no século 18, no Mato grosso.

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