Mulheres participaram de palestras sobre saúde, empreendedorismo e Lei Maria da Penha
Lunde Braghini Júnior
Da Ascom Semidh
A Unidade Móvel de Acolhimento à Mulher do Campo e do Cerrado esteve sábado (28) em Tabatinga, núcleo rural de Planaltina, região nordeste do Distrito Federal. Foi a última das três visitas programadas para o Março de Todas as Mulheres.
Cerca de vinte mulheres acompanharam palestras sobre os cânceres de colo de útero e de mama, primeiros socorros em casos de hemorragia e de fratura, Lei Maria da Penha e programa de microcrédito.
“Antigamente eu sofri muito o negócio de violência de marido. Hoje em dia as mulheres não sofrem mais, porque têm onde procurar socorro e antes não tinham”, disse Enita Pereira de Menezes.
“O público foi mais de idosos, um grupo de mulheres acima de 45 anos, e é justamente nessa faixa de idade que o câncer geralmente aparece”, disse a enfermeira Elenice José Pereira. “Acho que captaram bem a mensagem”, complementou.
Ministradas por integrantes da Secretaria de Saúde, do Corpo de Bombeiros, da Comissão da Mulher da OAB e da Secretaria de Trabalho, as palestras ocorriam paralelamente a atividades de parceiros da Semidh.
Um dos advogados da OAB presentes, Wadailton de Deus Alves, tirou as dúvidas de uma mulher, separada há cinco anos, que se queixava de que “o marido não dava o divórcio”. Ele a esclareceu sobre o caminho consensual ou litigioso e enfatizou a importância da separação legal, para poder regularizar uma eventual união futura.
O programa Mala do Livro também participou das atividades. “As crianças levaram muito gibis; as mães, livros para elas e para as crianças que ficaram em casa; e uma professora de escola local levou muitos também, para ela e para aplicá-los em atividades do dia a dia”, disse Creuza Alves, uma das servidoras do Ministério da Cultura.
Edinalva Gonçalves de Lima, que vendia artesanato em fibra de banana, gostou das palestras do Corpo de Bombeiros. Mas lamentou não ter tido tempo de perguntar sobre o que fazer em caso de picadas de cobras, coisa comum na região.
Gerente local da Emater, Lucas Pacheco disse que há algum tempo a comunidade se ressente da falta de transporte público, um dos fatores que prejudicou uma participação maior.
“A gente precisa se unir para ajudar a normalizar o transporte na região, para que as pessoas não sejam tão prejudicadas”, disse o secretário-adjunto do Trabalho e do Empreendedorismo, Alan Kardek Saraiva Ferreira, que acompanhou as atividades.
Ascom Semidh
3961-1782 e 3425-4779