Nesta terça-feira (11), a Secretaria da Mulher (SMDF) realizou a primeira reunião de 2025, que acontece bimestralmente, do Fórum Distrital Permanente das Mulheres do Campo e do Cerrado no Ed. Sede do DER/DF. Com o objetivo de traçar as ações de 2025, analisar os avanços conquistados em 2024 e promover a interação das demandas, participaram do evento representantes de diversas regiões do DF, lideranças comunitárias e autoridades.
Presente à abertura, a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, parabenizou a todas as mulheres presentes pelo Dia Internacional da Mulher, comemorado no último dia 8. “A mulher do Campo e do Cerrado quer cuidar da sua terra e da sua família com tranquilidade e segurança. Estamos aqui para dar continuidade às demandas e conseguir atender às necessidades, como iluminação pública, recapeamento, cursos e capacitações, entra tantas outras. A SMDF trabalha de forma transversal com todo o GDF para alcançar os objetivos traçados aqui no Fórum”, destaca.
Durante a apresentação do planejamento de 2025, foram solicitadas atuações como a priorização na realização de ações com a Unidade Móvel em 2025 com atendimento psicossocial, serviços de saúde, atendimento jurídico e de assistência social e de beleza para as mulheres e famílias das áreas rurais; a participação em feiras e exposições; disponibilização de materiais esportivos; pedido de podas e doação de insumos para a agricultura.
O evento também contou com a participação do coordenador do projeto Mulheres Caliandras, Hebert Félix, que apresentou às mulheres presentes a iniciativa que promete transformar a vida de mulheres rurais no Distrito Federal. A parceria entre a SMDF e a Associação Transforma Vidas, Ações Sociais e Humanitárias, visa capacitar 440 mulheres das regiões de Samambaia, Brazlândia e Gama. As aulas iniciaram em janeiro e seguirão até 27 de setembro de 2025.
“Convido a todos a participarem do Projeto Caliandra, onde abordamos temas fundamentais para a valorização das mulheres no campo, por meio da promoção de empoderamento econômico e social, fortalecimento comunitário, educação e capacitação continuada. Também discutimos temas como preconceito e discriminação nas atividades rurais, a capacidade feminina nas relações interpessoais, violência contra as mulheres no campo, o papel da mulher no campo e na cidade, além de tópicos como empregabilidade, empreendedorismo e técnicas sustentáveis de gastronomia”, detalhou, Hebert.
Além de capacitar, o Mulheres Caliandras garante alimentação e transporte para as participantes durante todo o curso, possibilitando maior acesso e inclusão. As mulheres interessadas podem se inscrever, por meio do site do projeto.