Oficina “Saúde da Mulher: Autonomia no Corpo e na Vida” acontece amanhã, 7, no Presídio Feminino do Distrito Federal
A Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal é uma das apoiadoras do festival Latinidades. Criado em 2008, o espaço busca dar visibilidade à situação das mulheres negras na América Latina e Caribe por meio de shows, performances, feira de afro-negócios, debates, lançamentos literários e campanhas. Este ano, além de uma vasta programação realizada em junho, palestras, oficinas e rodas de conversa serão realizadas este mês no Presídio Feminino do Distrito Federal.
Como parte da programação, a Secretaria da Mulher realizará amanhã, 7, das 10h às 11h30, a oficina “Saúde da Mulher: Autonomia no Corpo e na Vida”. Idealizada pela coordenadora da SEM-DF e fisioterapeuta Rita Polli, a atividade dá luz aos conceitos de empoderamento, saúde e sexualidade, propondo o diálogo com um olhar integral da mulher em suas capacidades física, emocional, mental e espiritual, em permanente interação consigo mesma, com os outros e em seus ambientes de convívio.
Com auxílio da peça anatômica “Dona Esqueleta” – uma reprodução de esqueleto humano em tamanho natural – são pontuadas as diferenças do corpo do homem e da mulher, estimulando a reflexão sobre como a sociedade constrói certas formas de discriminação e opressão a partir de referenciais meramente biológicos, que colocam a mulher como sexo “frágil” e o homem como sexo “forte”.
Ao questionar tal afirmativa, a oficina ressalta a importância de a mulher conhecer e amar seu próprio corpo, percebendo-o de dentro para fora, como instrumento de ligação em suas dimensões física, emocional, social e espiritual, redescobrindo seu repertório de aptidões e habilidades e refletindo sobre significado “autonomia em saúde” e de “ser saudável” em sua plenitude.
“Trabalhando na perspectiva da autonomia e emancipação, a SEM-DF promove a educação e aprendizagem para o autoconhecimento e autocuidado em saúde, oferecendo informações técnicas e científicas que estimulam a mulher a redescobrir e valorizar a si mesma. Visamos, assim, fortalecer a autoestima e encorajar a mulher a superar com sabedoria as discriminações e opressões que lhe são impostas”, revela a secretária da Mulher, Olgamir Amancia.
A oficina de saúde já percorreu várias Regiões Administrativas do DF, levando um pouco mais de autonomia para meninas, mulheres e senhoras. A iniciativa de levar a oficina “Saúde da Mulher: Autonomia no Corpo e na Vida” para as internas do presídio faz parte de um conjunto de ações previstas nas propostas elaboradas durante a Conferência Distrital de Políticas para as Mulheres para o Distrito Federal que visa implementar várias ações para as mulheres em situação prisional.