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11/11/13 às 11h12 - Atualizado em 29/10/18 às 11h13

Ônibus da Mulher atinge a marca de 300 atendimentos

Subsecretária Silvânia Timóteo avalia como “revolucionário” o projeto das unidades móveis

Depois de ficar dois dias da semana passada no Incra 8, em Brazlândia, o Ônibus da Mulher se prepara para aportar no Núcleo Rural Jardim Morumbi, em Planaltina, nos dias 20 e 21 de novembro. Na sequência, segue para o Núcleo Rural Pipiripau, na área rural de Planaltina, nos dias 4 e 5 de dezembro. Para fechar, a próxima parada será o Núcleo Rural Rio Preto, também em Planaltina, onde o ônibus fará atendimento nos dias 17 e 18 de dezembro.

Com isso, o projeto das unidades móveis de atendimento à violência contra a mulher no campo e na floresta, mais conhecido como Ônibus da Mulher, encerrará as suas atividades este ano. A expectativa é que, com essas ações que ainda restam, o projeto chegue ao final de 2013 com cerca de 500 atendimentos.

Desde a sua inauguração, o Ônibus da Mulher já passou pelo Núcleo Rural de Tabatinga, em Planaltina, e pelas comunidades da Torre, Curralinho e, mais recentemente, Incra 8, em Brazlândia. “Chegamos a marca de 300 atendimentos e o reconhecimento das mulheres em relação aos serviços oferecidos”, comemora a subsecretária de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, Silvânia Timóteo.

Segundo ela, a mulher da zona rural que vai até o ônibus fazer uma denúncia é uma pessoa de muita coragem. Ela enfrenta todo tipo de pressão, de preconceito. A cultura no campo é muito machista. Ao tomar essa atitude, ela já pode ser considerada uma vitoriosa. Esse é o grande mérito do projeto: tira a mulher a mulher de uma posição passiva, subalterna e a coloca numa situação de afirmação, de empoderamento”, esclarece Timóteo.

A maioria dos atendimentos registrados são de informações, de esclarecimentos sobre a Lei Maria da Penha, sobre os direitos femininos. Mas há registros de conflitos sobre guarda dos filhos, pensão alimentícia, entre outros. Os casos de denúncia de violência física ainda são tímidos, mas são tratados com firmeza. Alguns já estão judicializados.

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