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4/12/13 às 20h57 - Atualizado em 29/10/18 às 11h13

“DF tem políticas diferenciadas para as mulheres”, diz Olgamir

Secretária participa de Comissão Geral na Câmara dos Deputados que discutiu CPMI da Mulher

sec1 1Brasília (04/11/2013) – Ao discursar, nesta quarta-feira (4), na Comissão Geral da Câmara dos Deputados que discutiu o relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Violência contra a Mulher, a secretária Olgamir Amancia destacou as políticas públicas desenvolvidas nos últimos três anos nessa área pelo Governo do Distrito Federal.

A Comissão Geral fez parte das atividades dos 16 Dias de Ativismo pela Não Violência contra as Mulheres. A campanha que ocorre em mais de 160 países no mundo, entre os quais o Brasil, é organizada no DF pela Secretaria da Mulher, Congresso Nacional, Eletronerte e ONU Mulheres, entre outras instituições. A CPMI foi concluída em setembro passado.

“O governador Agnelo Queiroz reconhece a importância de se ter políticas diferenciadas para as mulheres, como uma forma de empoderá-las e de garantir concretamente o enfretamento à violência. Assim, fortalecemos todos os equipamentos públicos que compõem a rede de atendimento às mulheres no DF”, disse a secretária.

Segundo ela, há hoje no Distrito Federal 13 equipamentos públicos de atendimento à mulher em situação de violência. “Outros novos serão instalados nos próximos meses”, adiantou, ao destacar a ampliação recente do quadro de profissionais que atuam na área. Em seguida, citou avanços obtidos na área de saúde feminina.

“Avançamos significativamente nas políticas de enfrentamento tanto ao câncer de mama quanto naquelas de enfrentamento à violência, de forma que hoje o Distrito Federal é a única unidade da federação que tem dez UTIs exclusivas para mulheres e, no Hospital Materno Infantil de Brasília, um atendimento diferenciado para as mulheres que são vítimas da violência”, observou.

Cultura machista – Olgamir fez questão de ressaltar que a Secretaria da Mulher atua no sentido de “desconstruir a cultura machista pautada no patriarcado, que vai contaminando toda a lógica da nossa sociedade e que responde concretamente pela violência contra as mulheres, seja pela desigualdade de gênero, a doméstica e a familiar”. Desse modo, a Secretaria tem investido, fortemente, em políticas de educação.

“Criamos o programa GDF Fazendo Gênero na Escola, com a finalidade de promover um debate com professores e coordenadores de escola. E vamos lançar, ainda neste mês, o Jogo da Mulher, que é uma atividade lúdica para envolver as crianças, desde o início da escolarização até o final do ensino médio, a fim de que elas aprendam a conviver com conceitos, como emancipação, autonomia, empoderamento, direitos da mulher e Lei Maria da Penha, como parte do seu cotidiano”, informou.

A secretária ressaltou, por fim, as ações do GDF na área da segurança e proteção da mulher, outro desafio de sua pasta. “No seu relatório, a CPMI declarou que o DF tem a melhor delegacia da mulher do Brasil. Mas vamos avançar ainda mais com o treinamento dos profissionais que atuam na segurança e a criação de mais uma delegacia da mulher, que deverá ficar em Ceilândia, cidade que lidera o ranking da violência doméstica no DF”, concluiu ela.

Ascom SEM/DF
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