Começou a funcionar nesta segunda-feira, 1º, o vagão exclusivo para mulheres e pessoas com deficiência no metrô do Distrito Federal. O primeiro carro de cada trem será exclusivo nos horários de pico – de segunda a sexta-feira, das 6h às 8h45 e das 16h45 às 20h15. A medida cumpre a Lei Distrital 4.848/2012, que estabeleceu que o metrô tivesse local exclusivo para as mulheres e pessoas com deficiência.
“Essa medida é algo fundamental. Agora, mulheres, grávidas e idosas terão mais chance de conseguir um lugar para sentar com facilidade. Tenho certeza que os casos de assédio cairão”, disse a secretária da mulher em exercício, Valesca Leão.
Desde 17 de junho, foi iniciada uma campanha educativa e informativa em todo o sistema, com o objetivo de conscientizar o usuário sobre a importância da medida e pedir a colaboração de todos.
O carro exclusivo será sempre o primeiro, o chamado carro líder, localizado logo após a cabine onde está o piloto. Nos demais carros, o uso continuará misto, inclusive permitindo a presença de mulheres e deficientes. “Julho será o mês de testes para sabermos como as pessoas e o próprio sistema irá reagir à mudança. Vamos avaliar a situação e fazer os ajustes necessários, pois nosso foco será sempre a satisfação dos usuários”, garantiu a presidente do Metrô-DF, Ivelise Longhi.
“É algo fundamental, mas temos que ver se os homens vão respeitar. Mulheres grávidas e idosas agora terão mais chance de conseguir um lugar para sentar com facilidade”, avaliou a publicitária Betúlia Oliveira.
Marcações foram feitas nas plataformas de embarque de todas as estações para sinalizar a restrição aos vagões. Nos demais vagões o uso continuará misto, permitindo a presença de mulheres e deficientes.
Não há nenhuma punição prevista para homens que desrespeitarem o vagão exclusivo, e por isso uma campanha educativa, que começou em junho, vai orientar os passageiros até o fim do mês. De acordo com a presidente do Metrô, Ivelise Longhi, o mês de julho será de testes para avaliar a situação e fazer os ajustes necessários no sistema.
Com informações da Agência Brasília