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26/06/24 às 16h24 - Atualizado em 26/06/24 às 16h27

Reunião do Conselho dos Direitos da Mulher discute violência doméstica

Campanhas educativas e a divulgação de novos projetos direcionados às mulheres em vulnerabilidades foram pautados

 

A 6ª Reunião Ordinária do Conselho dos Direitos da Mulher (CDM) foi realizada nesta segunda-feira (24), no anexo do Palácio do Buriti para discutir estratégias de combate à violência doméstica, com ênfase na violência familiar e no feminicídio. Diversos representantes, incluindo organizações não governamentais, especialistas e autoridades governamentais, participaram do encontro.

 

As principais pautas apresentadas aos participantes foram a ampliação dos serviços de apoio às vítimas de violência doméstica, a implementação de campanhas educativas nas escolas sobre violência doméstica; a qualidade do atendimento às vítimas nos serviços de emergência e nas delegacias especializadas, garantindo que haja suporte adequado e sensível para as mulheres que buscam ajuda e, também a divulgação das campanhas e implementação de projetos direcionados especificamente para mulheres.

 

Foto: Vinicius de Melo

Para a secretária da Mulher e presidente do Conselho, Giselle Ferreira, as reuniões do Conselho dos Direitos da Mulher é um momento de escuta aos representantes das entidades civis e do poder público do DF. “É muito importante compartilharmos as boas práticas, analisarmos o que já vem sendo feito e propor as novas ações para a promoção e empoderamento da mulher além do combate à violência de gênero’, enfatiza.

 

Presentes à reunião, o coordenador da Câmara Técnica de Homicídios e Feminicídios da Secretaria de Segurança Pública (SSP), Marcelo Zago, apresentou a Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídio e Feminicídio, a qual utiliza inteligência artificial para analisar dados e controlar os casos de feminicídio nas regiões administrativas do DF.  A Subsecretária de Prevenção à Criminalidade, também da SSP, Regilene Siqueira, destacou a importância do crescimento que o programa Viva Flor obteve nesses últimos anos e de 100% da sua funcionalidade, indicando o rastreio da vítima na localização e horário em tempo real. “Mulheres com alto risco de sofrer feminicídio são salvas por causa desse dispositivo!”, destacou Regilene.

 

Outro ponto de destaque foi o curso “Ressignificar”, uma iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF), que foi apontado como essencial para capacitar servidores públicos no atendimento às vítimas e na abordagem dos agressores, especialmente aqueles que têm fácil acesso a armas de fogo devido à sua profissão na segurança pública.

 

 

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